segunda-feira, 10 de setembro de 2012

LEIGOS - 2°PARTE



 A maioria dos membros da Igreja Católica são leigos, que têm a missão de testemunhar e difundir o Evangelho, bem como uma vocação própria a de procurar o Reino de Deus, iluminando e ordenando as realidades temporais segundo Deus, correspondendo assim ao chamamento à santidade e ao apostolado, dirigido a todos os batizados, cujo papel e funções estão geralmente extrínsecos à estrutura hierarquizada da Igreja. Mas, mesmo assim, eles devem também participar das mais diversas formas no governo e administração das suas igrejas locais. A origem da palavra leigo vem do grego "Laos theon", que significa o "Povo de Deus". Antigamente relegado para um papel secundário pela hierarquia eclesiástica, os leigos hoje tornaram-se cada vez mais importantes e influentes no seio da vida eclesial porque, desde do Concílio do Vaticano II (1962-1965), eles gozam de igualdade em relação ao clero, em termos de dignidade, mas não de funções. Desde então, os leigos tornaram-se, mais ativos e dinâmicos na administração das igrejas, na angariação de fundos, na organização e participação de expressões de culto (por exemplo, leitores ou membros da cantoria) e de outras atividades paroquiais ou diocesanas, na catequese, no apostolado, na evangelização, na solidariedade social, entre outras áreas. Atualmente, os leigos podem ser divididos em dois grupos: o dos católicos não-praticantes, que tende ser cada vez maior nos países desenvolvidos e ocidentais; e o dos católicos praticantes. Mas esta classificação não está oficializada pela Igreja Católica.

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