quarta-feira, 25 de junho de 2014

Francisco almoça com pobres e dependentes químicos em Cassano

“Forte é aquele que depois de cair, consegue se levantar”, disse o Papa Francisco, falando aos hóspedes da comunidade terapêutica
Na visita pastoral realizada sábado, 21, pelo Papa, constou um almoço no refeitório do Seminário. O evento foi especial porque ao lado do Pontífice, foram convidados os pobres assistidos pela Caritas diocesana e os jovens da Comunidade terapêutica ‘Mauro Rostagno’, que cuida da recuperação de jovens com problemas de droga. A Comunidade foi fundada 30 anos atrás numa propriedade confiscada à criminalidade organizada local.
“Forte é aquele que depois de cair, consegue se levantar”, disse Francisco, falando aos hóspedes da Comunidade. O Pontífice se aproximou das mesas, cumprimentou e trocou palavras com todos. As pessoas presentes se disseram “emocionadas e particularmente tocadas com a experiência vivida”.
Logo em seguida, por volta das 14h30, Francisco foi levado, de carro, até o asilo para idosos “Casa Serena”, onde esteve por cerca de 45 minutos ao lado dos hóspedes. No trajeto, a comitiva fez uma breve parada diante da Paróquia de São José, onde em 3 de março passado, foi assassinado o sacerdote diocesano Padre Lazzaro Longobardi, depois de descobrir um furto de dinheiro na canônica da paróquia.
Seu assassino, o jovem romeno Dudu Nelus, está detido na Penitenciária visitada pelo Pontífice ao chegar a Cassano.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Papa cita os 3 verbos do cristão: “Preparar, discernir e diminuir”, como São João

“O cristão não anuncia si mesmo, mas o Senhor”. Foi o que disse o Papa na missa matutina na Casa Santa Marta, na solenidade da Natividade de São João Batista. O Papa também se centrou nas vocações do “maior dos profetas”: preparar, discernir, diminuir.
Preparar a chegada do Senhor, discernir quem é o Senhor, diminuir para que o Senhor cresça. O Papa indicou nestes três verbos as vocações de João Batista, modelo sempre atual para os cristãos. Francisco lembrou que João preparava o caminho para Jesus “sem tomar nada para si. Era um homem importante: “o povo o procurava, o seguia, porque as palavras de João eram fortes”, iam ao coração. Ele até teve a tentação de acreditar ser importante, mas não cedeu. Quando os doutores da lei se aproximaram e perguntaram se ele era o Messias, João respondeu: “Sou voz, somente voz, mas vim preparar o caminho ao Senhor”. esta é a primeira vocação do Batista – evidenciou o Papa: “Preparar o povo, o coração do povo para o encontro com o Senhor. Mas quem é o Senhor?”.
E esta é a segunda vocação de João: discernir, em meio a tanta gente boa, quem era o Senhor. O Espírito lhe revelou e ele teve a coragem de apontar: é este. “Este é o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo”. Os discípulos olharam ao homem e o deixaram ir. No dia seguinte, aconteceu a mesma coisa. “É aquele! É mais digno que eu!”. Os discípulos foram atrás Dele. Na preparação, João dizia: “Atrás de mim, virá ele…” No discernimento, diz: “Na minha frente.. é ele!”.
A terceira vocação de João, prosseguiu, é diminuir. A partir daquele momento, “a sua vida começou a se reduzir, a diminuir para que o Senhor crescesse, até aniquilar a si mesmo: “Ele deve crescer, eu diminuir”. “Atrás de mim, na minha frente, longe de mim”:
“E esta foi a etapa mais difícil de João, porque o Senhor tinha um estilo que ele não tinha imaginado, a ponto de que na prisão – porque estava preso naquele tempo – sofreu não somente a escuridão da cela, mas o breu no seu coração: ‘Mas, será isto? Não errei? Porque o Messias tem um estilo muito simples… Não se entende…’. E já que era homem de Deus, pede aos seus discípulos que perguntem a Ele: ‘Mas, és Tu realmente, ou devemos esperar outro Messias?’.
“A humilhação de João – constatou – é dúplice: a humilhação da sua morte, como preço de um capricho”, mas também a humilhação “da escuridão da alma”. João que soube “esperar” Jesus, que soube “discernir”, “agora vê Jesus distante”. “Aquela promessa – reiterou o Papa – se afastou. E acaba só. Na escuridão, na humilhação”. Permanece só “porque se aniquilou tanto para que o Senhor crescesse”. João, disse ainda, vê o Senhor que está “distante” e ele “humilhado, mas com o coração em paz”:
“Três vocações num homem: preparar, discernir, deixar crescer o Senhor e diminuir a si mesmo. É belo pensar a vocação do cristão assim. Um cristão não anuncia si mesmo, anuncia outro, prepara o caminho a outro: ao Senhor. Um cristão deve saber discernir, deve conhecer como discernir a verdade daquilo que parece verdade, mas não é: homem de discernimento. E um cristão deve ser um homem que saiba diminuir-se para que o Senhor cresça, no coração e na alma dos outros”. 

MEC divulga lista com resultado da 2ª chamada do Sisu

O Ministério da Educação (MEC) divulga nesta terça-feira, 24, o resultado da segunda chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), no site do programa. A matrícula deverá ser feita entre os dias 27 de junho a 2 de julho. Os estudantes devem comparecer à instituição para qual foram  selecionados portanto todos os documentos.
Nesta edição, 1.214.259 candidatos foram inscritos, 54% a mais que no ano passado, quando foram registrados 788.819 candidatos. O sistema oferece 51.412 vagas em 1.447 cursos de 67 instituições de educação superior federais e estaduais. Os candidatos que não forem convocados nas duas chamadas poderão integrar a lista de espera de 24 de junho a 7 de julho.
O Sisu é o sistema informatizado do MEC no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A seleção tem duas edições a cada ano. Puderam participar aqueles que fizeram o Enem de 2013 e não tiraram 0 na redação. Nesta edição do meio do ano, o sistema oferece 51.412 vagas e bateu recorde de inscrições.

Fonte: http://noticias.cancaonova.com/

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Corpus Christi em Governador Dix-Sept Rosado/RN

Nesta quinta-feira, dia 19 de junho, às 19:00 hs na Igreja Matriz de São Sebastião tivemos a missa e a procissão pelas ruas da cidade, anunciando nossa fé.

 Confira as imagens!

Foto tirada por Everaldo












segunda-feira, 16 de junho de 2014

Futebol no Brasil é a maior paixão popular, explica sociólogo


“O futebol é a maior paixão brasileira”. A afirmação é do doutor em Sociologia do Esporte, Maurício Murad, que conversa com o jornalista padre Roger Araújo.
O especialista explica que nem o carnaval supera o gosto do brasileiro pelo futebol. “Todos os municípios sem exceção têm pelo menos um campinho de futebol, onde acontecem não somente competições esportivas, mas reuniões da comunidade”.
Murad defende que mais do que o espaco para um jogo, o campo é um espaço social, cultural e de inclusão. A própria história do futebol no Brasil está ligada às lutas sociais. Ele recorda que nas primeiras décadas do futebol brasileiro o esporte era para a elite, mas ao longo do tempo se popularizou, passando a ser considerado um instrumento de afirmação histórica e cultural. “Por isso, o futebol é tão popular no Brasil, se espalha por todas as classes de renda, escolaridade e regiões.”
Brasil sede da Copa
O fato do Brasil ser o único país que participou de todas as Copas, único pentacampeão, maior celeiro de craques do mundo, ter o rei do futebol, a seleção de maior referência na história deste esporte e ter sediado uma única Copa, em 1950, são fatores que, para o sociólogo, tornaram justa a escolha do país para sediar o mundial.
“O problema é que não aproveitamos esse mega evento”, lamenta Murad. Ele destaca que de 2007, quando o Brasil foi anunciado sede da Copa, até hoje, o brasileiro não teve o que foi prometido, como transporte coletivo de qualidade nas grandes cidades e políticas de educação esportiva.
“O discurso do governo era o seguinte: o principal legado, a principal herança que vai ficar para comunidade vai ser o transporte coletivo das grandes cidades, e, no entanto, sete anos depois, o que temos? O transporte coletivo pior que sete anos atrás”, ressaltou Maurício Murad.
O sociólogo, que viu de perto a Alemanha na Copa de 2006 aproveitar o Mundial para integrar políticas educacionais, defende que no Brasil deveria ter acontecido o mesmo.
“Estamos precisando de valores, recuperação de valores familiares, éticos, olhar para o outro com fraternidade, generosidade, e o esporte é o grande elemento que motiva, principalmente crianças e adolescentes, para a absorção de normas e regras de convivência mutua”, afirma.
Novos Estádios
Doze arenas foram construídas para ser palco dos jogos da Copa no Brasil. Murad defende que essas arenas não devem ser apenas um espaço para competições esportivas, mas também um espaço para integração da comunidade. Para ele, esses locais devem ter “multiuso”, como sediar grandes encontros, shows de música, peças de teatro e eventos religiosos.
“É claro que ninguém é ingênuo e a gente sabe que aí tem grandes investimentos e que as pessoas que investem também pensam no lucro do empresário. Que também tivesse isso, mas que tivesse também o interesse comunitário pensado, previsto e atendido, minimamente que fosse.”
Impacto da vitória ou derrota
“Mesmo estando a população não muito empolgada com a Copa do Mundo, por conta dessa frustração de promessas feitas e não atendidas, eu acho que é uma festa popular bonita e que a gente pode tranquilamente participar dela, mesmo tendo a consciência dos usos e abusos políticos que já foram feitos e ainda poderão ser feitos”, enfatiza o doutor em Sociologia do Esporte.
Murad defende que o futebol é anterior ao uso que qualquer governo ou grupo possa fazer dele. O especialista explica que, primeiro esse esporte conquistou a alma popular, tornou-se uma identidade cultural coletiva e que, somente a partir disso, os poderosos começaram a tentar usá-lo. “Eles tentam, mas costumo dizer: a culpa não é do futebol,  é do uso político que se faz do futebol”
Uma pesquisa feita no Mestrado da Universidade Salgado de Oliveira (Universo) mostrou que não existe relação direta entre vitória ou derrota esportiva e voto, eleição. “Não existe um impacto diretamente nas urnas”, explicou.
Exemplo do futebol
Murad lembra o escritor peruano Jorge Mario Vargas Llosa. O escritor defende que o futebol é um bom exemplo do que deveria ser a vida: poucas regras, simples, fáceis de entender e com igualdade de oportunidade para todos.
Outro aspecto que Vargas Lhosa evidencia é que, como no futebol, na vida nada pode acontecer só com a ação de um indivíduo, já que o trabalho é coletivo.
“Futebol é uma grande metáfora, um grande símbolo e deveria ser melhor usado especialmente na formação de crianças, jovens e adolescentes para o futuro. Não que o futebol vá resolver tudo, claro que não. Se nem a Justiça, a Política e a Educação, tudo junto, resolveu nosso problema de desigualdade, não será o futebol a fazê-lo, mas pode ajudar pelo impacto simbólico que representa na vida brasileira”, explica Murad.
O doutor em Sociologia do Esporte, que já escreveu um livro sobre violência no futebol, torce para que a população tenha um entendimento claro de que o jogo dentro de campo não pode ser misturado com o jogo da política.
“Que as pessoas torçam, se confraternizem pelo futebol, mas com essa consciência critica de que os usos e abusos políticos que acontecerão devem ser evitados e só podem ser evitados pela informação, consciência e resistência do pensar de cada um.”

domingo, 15 de junho de 2014

Papa: Apelo para o Iraque e viagem à Tirana

Na sua reflexão antes da oração mariana do Angelus o Papa Francisco falou da Santíssima Trindade, que a Igreja celebra neste domingo, uma solenidade que nos apresenta a vida divina do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e que é, disse, uma vida de comunhão profunda e de amor perfeito, origem e meta de todo o universo e de toda a criação. E o Papa continuou sublinhando que a Trindade é o modelo da Igreja, na qual somos chamados a amar-nos uns aos outros como Jesus nos amou, pois o amor é o sinal concreto que manifesta a nossa fé em Deus e o emblema do cristão, como nos disse Jesus: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.
Todos nós somos chamados a testemunhar e proclamar a mensagem de que “Deus é amor”, que Deus não está distante ou indiferente às nossas questões humanas. Ele está perto de nós, está sempre ao nosso lado, caminha connosco para partilhar as nossas alegrias e as nossas dores, as nossas esperanças e as nossas canseiras. Ele nos ama tanto que se fez carne, veio ao mundo, não para julga-lo, mas para que o mundo seja salvo por meio de Jesus.
Em seguida o Papa falou do Espírito Santo, dom de Jesus ressuscitado, e que nos comunica a vida divina e nos faz entrar, portanto, no dinamismo da Trindade, que é um dinamismo de amor, comunhão, serviço recíproco, e partilha. E reiterou:
Uma pessoa que ama os outros pela própria alegria de amar é um reflexo da Trindade. Uma família em que os membros se amam e se ajudam mutuamente é um reflexo da Trindade. Uma paróquia em que as pessoas se querem bem e partilham os bens espirituais e materiais é um reflexo da Trindade.
E o amor verdadeiro não tem limites – continuou o Papa – mas sabe limitar-se, para ir ao encontro do outro, para respeitar a liberdade do outro, e este amor da Trindade habita na Eucaristia:
A Eucaristia é como a “sarça ardente”, na qual humildemente habita e se comunica a Trindade; por isso a Igreja colocou a festa do Corpo de Deus depois da festa da Trindade. Na próxima quinta-feira, segundo a tradição romana, vamos celebrar a santa Missa em São João de Latrão e, em seguida, faremos a procissão com o Santíssimo Sacramento. Convido os romanos e os peregrinos a participar para exprimirmos o nosso desejo de ser um povo “reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Vos espero a todos na quinta-feira, às 19h.
E o Papa convidou a todos a invocar a Virgem Maria, criatura perfeita da Trindade, para que nos ajude a fazer de toda a nossa vida um hino de louvor ao Deus Amor.
Depois do Angelus Papa Francisco dirigiu um pensamento particular para o Iraque:

Sigo com profunda preocupação os acontecimentos destes últimos dias no Iraque. Convido a todos vós a se unirem à minha oração pela querida nação do Iraque, sobretudo pelas vítimas e para aqueles que mais sofrem com as consequências da crescente onda de violência, e em particular para as muitas pessoas, incluindo muitos cristãos, que tiveram de deixar as suas casas. Desejo para toda a população a segurança, a paz e um futuro de reconciliação e justiça, onde todos os iraquianos, independentemente da sua filiação religiosa, possam construir juntos a sua pátria, e fazer dela um modelo de convivência.
E com todos rezou uma Ave Maria para o povo iraquiano.
Em seguida o Papa anunciou a sua próxima viagem à Albânia:
Quero hoje anunciar que, aceitando o convite dos Bispos e das Autoridades civis da Albânia, tenciono ir para Tirana no Domingo 21 de Setembro próximo. Com esta breve viagem desejo confirmar na fé a Igreja na Albânia e testemunhar o meu encorajamento a um país que sofreu por muito tempo como consequência das ideologias do passado.

Em seguida o Papa saudou a todos peregrinos presentes na Praça S. Pedro, grupos religiosos, famílias e associações, em particular aos militares da Colômbia, os fiéis vindos de Taiwan e Hong Kong, Ávila e La Rioja (Espanha), de Venado Tuerto (Argentina), de Cagliari, Albino, Vignola, Lucca e Battipaglia. O Santo Padre saudou de modo particular o Movimento Pro Sanctitate, no centenário do nascimento do seu fundador, o Servo de Deus Guglielmo Giaquinta, encorajando a todos a empenhar-se com alegria no apostolado da santidade.
E por último o Papa dirigiu um pensamento especial as colaboradoras e auxiliares domésticas, que provêm de várias partes do mundo e desempenha um serviço precioso nas famílias, especialmente para apoiar as pessoas idosas e não auto-suficientes, recordando que muitas não valorizamos com justiça o grande trabalho que elas realizam nas famílias.

E, como habitualmente, Papa Francisco se despediu desejando a todos um bom domingo e um bom almoço.

 Fonte: Rádio Vaticano

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Homilia do Papa: Deus nos prepara para a missão


Deus prepara-nos a desenvolver a nossa missão – esta foi a principal mensagem do Papa Francisco na manhã desta sexta-feira na Missa em Santa Marta. Partindo da leitura do Livro dos Reis e da história do profeta Elias, um modelo da experiência de cada pessoa de fé – recorda o Santo Padre – Elias no Monte Horeb recebe o convite de sair da caverna e a apresentar-se perante Deus. Quando o Senhor passa, um forte vento, um terramoto e um fogo materializam-se, mas Deus não se manifesta dessa forma mas sim num simples sopro de brisa:
“O Senhor não estava no vento, no terramoto, no fogo, mas naquele sussurro de uma leve brisa ou, como diz o original, uma expressão belíssima: ‘O Senhor estava num fio de silêncio sonoro’. Parece uma contradição: estava naquele fio de silêncio sonoro. Elias sabe discernir onde está o Senhor, e o Senhor prepara-o com o dom do discernimento. E depois dá a missão.”
A missão que Deus confia a Elias é aquela de ungir o novo rei de Israel e o novo profeta chamado a substituir o próprio Elias. O Santo Padre chama a atenção para a delicadeza, para o sentido de paternidade com que este dever é confiado a um homem que, capaz de força e zelo, parece agora só e derrotado. O Senhor prepara a alma, prepara o coração e prepara na provação, na obediência e na perseverança – sublinhou o Papa Francisco:
“O Senhor, quando nos quer dar uma missão, um trabalho, prepara-nos. Prepara-nos para o fazer bem, como preparou Elias. E o mais importante disto não é que ele tenha encontrado o Senhor: não, não, isto está bem. O importante é todo o percurso para chegar à missão que o Senhor confia. E esta é a diferença entre a missão apostólica que o Senhor nos dá e um dever: ‘Ah tu tens que fazer este dever… um dever humano, honesto, bom… Quando o Senhor dá uma missão, sempre nos faz entrar num processo, um processo de purificação, um processo de discernimento, um processo de obediência, um processo de oração.”
E “a fidelidade a este processo”, prossegue o Papa, é “deixar-nos conduzir pelo Senhor”. Neste caso, com a ajuda de Deus, Elias supera o temor provocado pela Rainha Jezabel, que ameaçou matá-lo:
“Esta rainha era má, matava os seus inimigos. E ele tem medo. Mas o Senhor é mais poderoso. Mas o faz sentir que mesmo os grandes e bons necessitam da ajuda do Senhor e da preparação à missão. Vejamos isso: ele caminha, obedece, sofre, discerne, reza … encontra o Senhor. O Senhor nos dê a graça de deixar-nos preparar todos os dias o caminho da nossa vida, para que possamos testemunhar a salvação de Jesus”.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Papa: Cristianismo não deve ser pensado, mas colocado em prática

As Bem-aventuranças são o programa de vida do cristão. Foi o que afirmou o Papa Francisco na missa nesta manhã na Casa Santa Marta, comentando o Evangelho do dia.
“Se algum de nós – afirmou – faz a pergunta: ‘Como se faz para se tornar um bom cristão?’”, aqui encontramos a resposta de Jesus, que nos indica coisas “muito contracorrente” em relação ao que habitualmente “se faz no mundo”. Bem-aventurados os pobres em espírito. “As riquezas – advertiu – não garantem nada. Quando o coração é tão satisfeito de si mesmo, não tem lugar para a Palavra de Deus:
O mundo nos diz: a alegria, a felicidade, a diversão, este é o belo da vida. E ignora, olha para o outro lado quando existem problemas de doença, de dor na família. O mundo não quer chorar, prefere ignorar as situações dolorosas, encobri-las. Somente a pessoa que vê as coisas como são, e chora no seu coração, é feliz e será consolada. A consolação de Jesus, não a do mundo. Bem-aventurados os mansos neste mundo que, desde o início, é um mundo de guerras, um mundo onde há desavenças em todos os lugares, onde há ódio. E Jesus diz: nada de guerras, nada de ódio. Paz e mansidão.
Se sou manso na minha vida, disse o Papa, “pensarão que sou tolo”. Podem até pensar, prosseguiu Francisco, “mas se trata de ser manso, porque com esta mansidão receberá a Terra como herança. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, bem-aventurados os que “lutam pela justiça, para que haja justiça no mundo”. “É tão fácil – advertiu – entrar nas redes da corrupção, daquela politica cotidiana de que tudo é negócio”. E “quantas injustiças, quantas pessoas que sofrem por causa disso. E Jesus diz: “São bem-aventurados os que lutam contra essas injustiças”. Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia. Jesus, observou Francisco, não diz “bem-aventurados os que se vingam”:
Bem-aventurados os que perdoam, misericordiosos. Porque todos nós somos um exército de perdoados! Todos nós fomos perdoados. E por isso é bem-aventurado quem empreende esta estrada do perdão. Bem-aventurados os puros de coração, que têm um coração simples, puro, sem sujeira, um coração que sabe amar com aquela pureza tão bela. Bem-aventurados os que promovem a paz. Mas é tão comum aqui ser agentes de guerras ou pelo menos agentes de mal-entendidos! Quando eu ouço algo de alguém e conto a outra pessoa, também faço uma segunda edição um pouco mais longa e a refiro … O mundo das intrigas. Essas pessoas que comentam, não fazem paz, são inimigas da paz. Não são bem-aventuradas.
Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça. Quantas pessoas, constatou o Pontífice, “são perseguidas, foram perseguidas simplesmente por terem lutado pela justiça”. As Bem-aventuranças são o programa de vida que Jesus nos propõe, tão simples, mas tão difícil. Se quisermos algo mais, Jesus nos dá também outras indicações”, como aquele “protocolo sobre o qual nós seremos julgados” no capítulo 25 do Evangelho de Mateus: “Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, estive doente e me visitastes, preso e viestes me ver”. Com essas duas coisas – Bem-aventuranças e Mateus 25 – “se pode viver a vida cristã no nível da santidade”:
Poucas palavras, palavras simples, mas práticas a todos, porque o cristianismo é uma religião prática: não é para pensar, é para ser praticada. Hoje, se tiverem tempo, em casa peguem o Evangelho de Mateus, capítulo quinto no início estão as bem-aventuranças. E lhes fará bem ler uma vez, duas, três vezes. Ler este que é o programa de santidade. Que o Senhor nos dê a graça de entender esta mensagem.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Papa Francisco, Abbas e Peres rezam pela paz na Terra Santa

Em um evento histórico no Vaticano, cristãos, judeus e muçulmanos rezaram pela paz na Terra Santa
Kelen Galvan
Da redação
Papa Francisco, Abbas e Peres rezam pela paz na Terra Santa
Shimon Peres, Mahmoud Abbas e o Papa Francisco durante o momento de oração nos Jardins Vaticanos / Foto: L’Osservatore Romano
Neste domingo, 8, judeus, católicos e muçulmanos testemunharam um momento histórico no Vaticano: um encontro de oração pela paz no Oriente Médio.
O encontro histórico entre o presidente de Israel, Shimon Peres, o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, o Papa Francisco e o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, aconteceu nos Jardins do Vaticano.
Os quatro protagonistas do encontro dirigiram-se ao local da oração todos juntos em uma Van, acompanhados pelo Custódio da Terra Santa, Frei Pierbattista Pizzaballa.
Os líderes chegaram aos Jardins Vaticanos ao som de uma música, para propiciar o clima de oração.
O momento de oração foi dividido em três partes, seguindo a ordem cronológica das religiões: judeus, cristãos e muçulmanos.
Judeus
Papa Francisco, Abbas e Peres rezam pela paz na Terra SantaA oração da comunidade judaica, começou com a recitação dos salmos: 8 e 147, lidos em hebraico, em um momento de agradecimento à Deus pela criação.
Em seguida, um momento de pedido de perdão, com a leitura dos salmos 25 e 130, e uma oração de Yom Kippur, o dia do perdão judaico.
Logo após, no terceiro momento, os judeus fizeram uma invocação pela paz, com orações e um cântico judaico.
Cristãos
A segunda religião a dirigir suas orações pela paz foi a Comunidade Cristã, seguindo o mesmo esquema anterior: agradecimento pela criação, pedido de perdão e oração pela paz.
No primeiro momento, o Patriarca Bartolomeu I leu a passagem do livro de Isaías 65, 17-25, seguida por uma oração pela criação.
O pedido de perdão foi realizado a partir da leitura de uma oração de São João Paulo II. E o último momento, de súplica pela paz, foi a oração de São Francisco de Assis, realizada em língua árabe.
Muçulmanos
A Comunidade Muçulmana dirigiu suas orações em árabe seguindo os três momentos propostos para todas as religiões.
Todas as orações foram compostas especialmente para esta ocasião. E cada momento foi intercalado por uma breve música árabe.
Intervenções dos líderes
Papa Francisco, Abbas e Peres rezam pela paz na Terra Santa
Em seu discurso, Francisco afirmou que para fazer a paz é preciso muito mais coragem do que para fazer a guerra / Foto: L’Osservatore Romano
Após os momentos de oração, os três líderes fizeram um discurso. O Papa Francisco foi o primeiro a falar e aproveitou a ocasião para agradecer Peres e Abbas por terem aceito seu convite, bem como o Patriarca Bartolomeu I.
“Espero que este encontro seja o início de um caminho novo à procura do que une para superar aquilo que divide”, disse o Santo Padre.
Francisco afirmou que a presença dos presidentes foi um grande sinal de fraternidade e expressão concreta de confiança em Deus. O Pontífice recordou que este momento de oração foi acompanhado por muitíssimas pessoas, de diferentes culturas, pátrias, línguas e religiões, unidas no mesmo pedido de paz.
“É um encontro que responde ao ardente desejo de quantos anseiam pela paz e sonham um mundo onde os homens e as mulheres possam viver como irmãos e não como adversários ou como inimigos”, destacou.
Shimon Peres, o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, o Papa Francisco
Nos Jardins Vaticanos, Encontro de Oração pela Paz no Oriente Médio / Foto: L’Osservatore Romano
O Santo Padre enfatizou que para fazer a paz é preciso muito mais coragem do que para fazer a guerra. “É preciso coragem para dizer sim ao encontro e não à briga; sim ao diálogo e não à violência; sim às negociações e não às hostilidades; sim ao respeito dos pactos e não às provocações; sim à sinceridade e não à duplicidade. Para tudo isto, é preciso coragem, grande força de ânimo”.
Entretanto, Francisco recordou que a história ensina que as meras forças pessoais não bastam, por isso, o encontro deste domingo destaca que é necessária a ajuda do Senhor. “Não renunciamos às nossas responsabilidades, mas invocamos a Deus como ato de suprema responsabilidade perante as nossas consciências e diante dos nossos povos”, disse o Papa.
Por fim, o Pontífice fez uma oração de súplica, pedindo ao Senhor sua ajuda para alcançar a paz. “Dai-nos Vós a paz, ensinai-nos Vós a paz, guiai-nos Vós para a paz. Abri os nossos olhos e os nossos corações e dai-nos a coragem de dizer: ‘nunca mais a guerra’”, rogou um trecho da oração do Santo Padre.
Shimon Peres
Em sua intervenção, Shimon Peres agradeceu o convite feito pelo Papa Francisco e recordou que durante a visita do Pontífice à Terra Santa, o Santo Padre os tocou com o calor de seu coração, sua modéstia e gentileza.
Papa Francisco, Abbas e Peres rezam pela paz na Terra Santa
Líderes plantam uma oliveira como sinal do desejo comum de paz / Foto: L’Osservatore Romano
O presidente de Israel destacou que a inspiração do Papa vem de encontro ao desejo de todos pela paz e afirmou que “devemos pôr fim aos gritos, à violência e aos conflitos”.
“Que a verdadeira paz se torne em breve nossa herança”, afirmou Peres.

Mahmoud Abbas
Em seu discurso, o presidente da Palestina agradeceu ao Santo Padre por ter promovido “este importante encontro” no Vaticano e destacou que a visita do Santo Padre à Palestina foi muito apreciada.
Em seguida, fez uma oração em agradecimento a Deus e pediu a paz na Terra Santa, na Palestina e, de maneira especial, em Jerusalém, para que seja um local seguro para que todos possam rezar nos lugares santos.
Após os discursos, os quatro líderes saudaram-se e plantaram uma árvore de oliveira como sinal do desejo comum de paz.
Em seguida, houve um momento de saudação das delegações e os lideres retiraram-se para um momento de conversa privada com o Papa Francisco.
(http://papa.cancaonova.com/papa-francisco-abbas-e-peres-rezam-pela-paz-na-terra-santa/)

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Jovem ficou paraplégica ao salvar seu filho de um incêndio

“Eu o beijei, disse que o amava e pulei com ele pela janela”
Christina Simoes, uma jovem mulher de 23 anos do estado de Massachussetts, ficou paraplégica ao pular da janela do terceiro andar, na tentativa de salvar seu filho de 18 meses das chamas. Ela não poderá voltar a caminhar, mas afirma que não há melhor maneira de dar sentido à sua vida que salvando seu pequeno.
Esta mulher deu vida ao seu filho pela segunda vez.
“Eu o beijei, disse que o amava e pulei com ele pela janela.” Christina sabia o que fazer quando as chamas e a fumaça invadiram sua casa. Ela e seu filho Cameron, de 18 meses, haviam ficado presos quando começou um incêndio no prédio em que moravam. Ela não podia continuar esperando ajuda, e entendeu que a única saída possível era a janela.
Pegou seu filho no colo e pulou de costas. Mais de dez metros de queda, que ela tentou suavizar somente com os pés, para, com os braços, proteger seu filho. O pequeno saiu ileso, mas ela quebrou várias vértebras, e imediatamente perdeu a sensibilidade nas pernas. Arrastou o pequeno fora do alcance dos escombros incendiados que começavam a cair e, pois depois, os dois foram levados ao hospital.
Após uma primeira cirurgia de mais de seis horas, a jovem se estabilizou e começou um longo processo de recuperação e reabilitação, sempre acompanhada do seu filho. Agora, junto a Cameron e seu esposo, ela começa uma nova vida, muito diferente da que levava poucas horas antes do incêndio.
Mas, para ela, tudo isso tem muito sentido: “Eu voltaria a fazer tudo, com certeza. Toda a dor pela qual tenho de passar agora faz sentido ao ver meu filho correr são e salvo”, disse às câmeras de televisão que divulgaram sua história.
Sua família e seus amigos se mobilizaram em busca de fundos para os jovens pais, que não têm nenhum tipo de plano de saúde que cubra os gastos médicos de Christina.
Ainda que muitos a considerem uma heroína, ela explica: “Sou apenas uma mãe”.
(Artigo publicado originalmente por Alfa y Omega)

Fonte:http://blog.comshalom.org/

terça-feira, 3 de junho de 2014

O sentido da festa de Pentecostes

No oitavo domingo dos cinquenta dias pascais, celebra-se a efusão do Espírito Santo sobre a Igreja. O significado deste domingo nos é dado pelo prefacio do Missal Romano: “Hoje se completou o mistério pascal e sobre aqueles que fez filhos de adoção em Cristo teu Filho, efundiu o Espírito Santo, que na Igreja nascente revelou a todos os povos o mistério escondido nos séculos e reuniu todas as línguas da família humana em uma profissão de uma única fé”.
O Pentecostes cristão não é a festa do Espírito Santo, entendido como Pessoa Divina em si mesma, mas a celebração de um acontecimento de salvação, ou seja, de uma das tantas intervenções de Deus, que na realização do plano da salvação decidem em modo único e definitivo das coisas do mundo. Este evento consiste sobretudo no dom do Espírito Santo.
O sentido do Pentecostes, como acontecimento de salvação, se dá pelos seguintes aspectos:
a) Efusão do Espírito Santo como sinal dos últimos tempos. Pedro cita o profeta Joel, evidenciando como o Pentecostes realiza as promessas de Deus, segundo as quais nos últimos tempos o Espírito seria dado a todos (cf. Ez 36,27). Os Santos Padres compararam este batismo no Espírito Santo, que marca a investidura apostólica da Igreja, ao batismo de Jesus, o qual marcou o início do ministério publico do Senhor. O Pentecostes, por isso, foi visto pelos Padres como o dom da nova lei à Igreja, segundo os anúncios proféticos (cf. Jr 31,33; Ez 36,27). A lei da Igreja, de fato, não é mais a lei escrita, mas o próprio Espírito Santo, como afirma o apóstolo Paulo (cf. Rm 5,5).
b) Coroação da Páscoa de Cristo. A catequese primitiva colocava em relevo que o Cristo morto, ressuscitado e glorificado à direita do Pai, leva a termo a sua obra de salvação efundindo o Espírito sobre a comunidade apostólica. O Pentecostes portanto, é a plenitude da Páscoa, o mistério pascal total.
c) Reunião da comunidade messiânica. O Pentecoste realiza em Jerusalém a unidade espiritual dos judeus e dos prosélitos de todas as nações, dóceis ao ensinamento dos apóstolos, estes participam, na comunhão fraterna, na mesa eucarística e na oração comum. O Pentecostes, porém, não é o início ou o nascimento da Igreja, se entendemos por início a sua constituição ou a sua instituição: estas foram sendo atualizadas durante a vida de Jesus, enquanto Ele anunciava o evangelho, revelava o Pai, instituía o apostolado dos Doze, fundava o primado de Pedro, inaugurava os sacramentos, etc. O Pentecostes é precisamente a vinda ao mundo da Igreja. “Vinda ao mundo” no sentido no qual se diz de uma criança que vem ao mundo, ou seja, que depois de ser gerada no seio materno, vem à luz e começa a conduzir a própria existência.
d) Comunidade aberta a todos os povos. O fato que gente de diferente língua compreenda a língua na qual falam os apóstolos diz que a primeira comunidade messiânica se estenderá a todos os povos. A divisão operada em Babel (cf. Gn 11,1-9) encontra aqui a sua antítese e o seu término positivo. O milagre de Pentecostes é por isso a resposta divina à confusão e à dispersão.
e) Envio em missão. O Pentecoste reúne a comunidade messiânica e marca o ponto de partida da sua missão. O discurso de Pedro é o primeiro ato da missão confiada por Jesus aos apóstolos e que hoje é a mesma para cada um de nós. “Recebereis uma força, o Espírito Santo… Então sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo” (At 1,8).

Fonte:http://noticias.cancaonova.com/

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Papa recorda Dia Mundial das Comunicações Sociais

Neste domingo, 1º, celebrou-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais. No Vaticano, o Papa Francisco recordou a data após a oração mariana do Regina Coeli, destacando a contribuição que os meios de comunicação podem dar para a cultura do encontro e unidade da família humana.
“Os meios de comunicação social podem favorecer o sentido de unidade da família humana, a solidariedade e o empenho para uma vida digna para todos. Rezemos para que a comunicação, em todas as suas formas, esteja efetivamente a serviço do encontro entre as pessoas, as comunidades, as nações; um encontro baseado no respeito e na escuta recíproca”.
mensagem do Pontífice para a data deste ano tem como tema “Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro”. No texto divulgado em janeiro de 2014, o Santo Padre destaca que, em um mundo globalizado mas ainda marcado por tantas divisões, os meios de comunicação podem contribuir para a proximidade entre as pessoas.
“Uma boa comunicação ajuda-nos a estar mais perto e a conhecer-nos melhor entre nós, a ser mais unidos. Os muros que nos dividem só podem ser superados, se estivermos prontos a ouvir e a aprender uns dos outros”, escreve Francisco.
Para indicar o modo como os meios de comunicação podem estar a serviço da cultura do encontro, o Papa menciona na mensagem a parábola do Bom Samaritano. “Quem comunica faz-se próximo. E o bom samaritano não só se faz próximo, mas cuida do homem que encontra quase morto ao lado da estrada (…) Comunicar significa tomar consciência de que somos humanos, filhos de Deus. Apraz-me definir este poder da comunicação como ‘proximidade’”.
O Dia Mundial das Comunicações Sociais é celebrado todos os anos. A data foi uma iniciativa do Papa Paulo VI em maio de 1967. Na época, a mensagem despertava a reflexão para os meios de comunicação mais modernos como a imprensa, o cinema, o rádio e a televisão.
Fonte:http://papa.cancaonova.com/