Maria e a perseverança na fé
Papa Francisco nos fala sobre a perseverança na fé e a fidelidade da Virgem Maria a Deus.
Sua santidade Papa Francisco, em recente homilia na celebração da Santa Missa na Jornada Mariana, nos fala sobre a perseverança na fé e a fidelidade da Virgem Maria a Deus, a partir da Carta a Timóteo. São Paulo nos ensina a lembrar-nos sempre de Cristo, fazer memória de Jesus e isto significa perseverar na fé. O Apóstolo diz a Timóteo e a cada um de nós: Lembra-te de Jesus Cristo; se perseverarmos com Ele, também com Ele reinaremos (cf. 2 Tm 2, 8-13). Deus nos surpreende com o seu amor, mas pede que, de nossa parte, sejamos fiéis. “Podemos nos tornar ‘não fiéis’, mas Ele não pode; Ele é ‘o fiel’ e pede-nos a mesma fidelidade”. Quantas vezes já nos entusiasmamos com alguma coisa, com algum sonho ou projeto, mas depois, ao surgirem os primeiros problemas, abandonamos tudo?
Nos dias de hoje, infelizmente, isto acontece também com as opções fundamentais das nossas vidas, como o matrimônio, a família, a vida consagrada a Deus. Temos “dificuldade de ser constantes, de ser fiéis às decisões tomadas, aos compromissos assumidos. Muitas vezes é fácil dizer ‘sim’, mas depois não se consegue repetir este ‘sim’ todos os dias”. Diante das dificuldades, das tentações, não conseguimos ser fiéis.
A Virgem Maria disse seu “sim” a Deus (cf. Lc 1, 38), e isso transtornou a sua vida humilde em Nazaré, mas não foi uma única vez. Este “foi apenas o primeiro de muitos “sins” pronunciados no seu coração tanto nos seus momentos felizes, como nos dolorosos… muitos “sins” que culminaram no “sim” ao pé da Cruz” (cf. Jo 19, 25). Papa Francisco convida as mães a refletir: “pensai até onde chegou a fidelidade de Maria a Deus: ver o seu único Filho na Cruz”. Maria é a mulher fiel, de pé, destruída por dentro, mas que permanece fiel e forte.
O Santo Padre se questiona e também nós somos chamados a nos perguntar, como ele: “E eu me pergunto: sou um cristão “soluçante”, ou sou cristão sempre? Infelizmente, a cultura do provisório, do relativo penetra também na vivência da fé. Hoje somos fiéis a Deus, mas amanhã, por causa das dificuldades ou do comodismo, não Lhe somos mais fiéis. Deus nos pede para sermos fiéis todos os dias, nas ações cotidianas. Porém, “mesmo se às vezes não Lhe somos fiéis, Ele é sempre fiel e, com a sua misericórdia, não se cansa de nos estender a mão para nos erguer e encorajar a retomar o caminho, a voltar para Ele e confessar-Lhe a nossa fraqueza a fim de que nos dê a sua força”.
O caminho definitivo é este: permanecermos “sempre com o Senhor, mesmo com as nossas fraquezas, mesmo com os nossos pecados. Nunca podemos ir pela estrada do provisório. Isto nos destrói. A fé é a fidelidade definitiva, como a de Maria”. Digamos não ao provisório, a aquilo que passa, e perseveremos no caminho da fé com Nossa Senhora, que foi fiel até o fim ao projeto de salvação do Pai e ao seu Filho Jesus Cristo, no Espírito Santo. Peçamos a Mãe da Igreja a graça da fidelidade, todos os dias de nossas vidas, especialmente naqueles momentos em que caímos sob o peso das nossas fraquezas. Maria está conosco, como esteve de pé junto a cruz de seu Filho Jesus (cf. Jo 19, 25) e nos ajudará a levantar e a permanecer fiéis até o fim.
Um comentário:
Post interessante!
A misericórdia divina no tempo da tribulação é bela; é como a nuvem que esparge a chuva na época da seca.
(Eclesiástico 35:26).
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Abraços Fraternos
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